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Brazilian regulatory body approves Monsanto’s insect-protected Bollgard cotton
CTNBio libera venda de algodão transgênico
St. Louis, Missouri
March 18, 2005

The approval of Monsanto's Bollgard cotton by Brazil's regulatory body, the National Commission for Biosafety (CTNBio) is an important step in the regulatory process for this product, said Jerry Glover, Vice-President External Affairs, Monsanto Company.

"This is a positive step forward. However, commercialization of the product cannot proceed until the Minister of Agriculture registers the various varieties of cotton seed containing the Bollgard trait, and those applications must be done by companies that we can license" said Glover.

"Bollgard cotton is an effective tool for farmers to protect their crops from insects and it also reduces the amount of pesticides applications needed so it has a positive effect on the environment including cleaner water," said Glover. "We believe this product will bring many benefits to Brazilian growers in the future."

Monsanto Company is a leading global provider of technology-based solutions and agricultural products that improve farm productivity and food quality.


Brasília, Brasil
March 18, 2005

CTNBio libera venda de algodão transgênico

Folha de S. Paulo

Marta Salomon - DA sucursal de Brasília


A poucos dias da sanção da Lei de Biossegurança, que vai alterar a composição da CTNBio, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança liberou ontem à noite o plantio e a comercialização de uma variedade de algodão transgênico patenteada pela multinacional Monsanto. O Ministério do Meio Ambiente votou contra.

A variedade Bollgard, também conhecida por Bt, é resistente a insetos. Na avaliação de ambientalistas, a planta transgênica pode contaminar espécies nativas de algodão e comprometer a cadeia ecológica do cerrado.

"Não podíamos cruzar os braços à espera da sanção da Lei de Biossegurança", disse Jairon Nascimento, coordenador-geral da CTNBio. Segundo ele, a comissão já discutia internamente a liberação do algodão transgênico desde setembro do ano passado e, por isso, se sentiu confortável para decidir.

Ainda estão pendentes os pedidos de liberação de outras duas variedades de algodão transgênico das multinacionais Monsanto e Bayer.

Em novembro do ano passado, em sua primeira decisão depois de ter restabelecido o poder de decidir sobre transgênicos, objeto de uma longa batalha judicial, a CTNBio autorizou a venda de lotes de sementes de algodão com até 1% de material geneticamente modificado.

Na ocasião, a comissão já constatava contaminação generalizada das sementes disponíveis, embora o algodão transgênico ainda estivesse proibido no Brasil. Num processo semelhante ao que aconteceu com a soja, os organismos geneticamente modificados entraram no país de forma clandestina.

Em nota, a CTNBio informou que a liberação do algodão Bollgard está condicionada à exclusão de algumas áreas para plantio e ao estabelecimento de áreas de refúgio nas plantações. A comissão também cobra da Monsanto um plano para prevenir eventuais impactos do uso da tecnologia. O ato de liberação da variedade transgênica deverá ser publicado no "Diário Oficial" da União na próxima semana.

Na terça-feira, haverá uma reunião extraordinária da CTNBio para continuar a análise dos pedidos de liberação de organismos geneticamente modificados. A expectativa é que sejam liberadas novas pesquisas com transgênicos.

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