A
Conab estima que a
produção nacional da safra de grãos 2006/2007 deve ser de 120,2
milhões de toneladas, o que representa 274,1 mil toneladas ou
1,1% a mais que a anterior (119,9 milhões/t). Levando-se em
conta o ponto médio dos intervalos inferior e superior da última
pesquisa, anunciada em novembro, o aumento é de 135,4 mil/t. O
novo resultado faz parte do 3º levantamento desta safra,
divulgado hoje pelo presidente da estatal, Jacinto Ferreira.
Diferentemente dos dois estudos
anteriores, a definição de um número, sem os intervalos, deve-se
à consolidação do plantio da maioria das culturas. Segundo
Ferreira, apesar da redução de plantio de algumas culturas, o
bom desempenho se mantém por causa das variações positivas do
clima. Hoje, a área cultivada está calculada em 45,2 milhões de
hectares, uma redução de 4,4% em relação à safra de 2005/2006
(47,3 milhões/ha). O motivo está na baixa cotação dos produtos
no mercado e na desvalorização cambial. .
A exceção fica por conta do
algodão e do feijão 1ª safra que apresentaram, respectivamente,
crescimento de 178,2 mil/ha (20,8%) e 109,4 mil/há (8,9%). As
maiores baixas do trigo, com 609,6 mil/ha (25,8%), fixando-se em
1,8 milhão/ha, e da soja com encolhimento de 1,6 milhão/ha
(7,1%), totalizando 20,7 milhões/ha de área plantada.
Soja – Por outro lado, a
produção da oleaginosa será a maior da história, com 54,7
milhões/t, um aumento de 1,3 milhão/t (2,4%) superior à da safra
passada, de 53,4 milhões/t. O incremento ocorre por causa da
recuperação da produtividade que no ciclo anterior sofreu queda
devido à estiagem.
Milho - O grãos 1ª safra
deve ficar em 33,6 milhões/t, com aumento de 1,8 milhão/t (5,7%)
a mais sobre os números da colheita passada, de 31,8 milhões/t.
Algodão - O produto em
pluma deve apresentar 1,34 milhão/t, aumento de 305 mil/t
(29,4%). A colheita anterior fechou em 1,04 milhão/t.
Para realizar o estudo, cerca
de 54 técnicos da Companhia estiveram em campo no período de 19
a 25 de novembro. Eles entrevistaram representantes do setor
produtivo, como cooperativas, associações e órgãos públicos e
privados, em 410 municípios das regiões produtoras.
Acesse
AQUI para conferir o estudo
completo.