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Embrapa e BASF firmam acordo inédito de cooperação na área de biotecnologia vegetal no Brasil
EMBRAPA and BASF announce first Brazilian-developed biotech crop

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Brazil
August 7, 2007
  • Acordo contempla desenvolvimento e comercialização de novas variedades de soja tolerantes a herbicidas
  • Tecnologia brasileira oferecerá aos sojicultores alternativa para controle de plantas daninhas
  • Parceria público-privada posiciona o Brasil na vanguarda da pesquisa e desenvolvimento da biotecnologia vegetal

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, instituição líder em pesquisa para a agricultura tropical, e a BASF, uma das maiores indústrias químicas do País, anunciam hoje, 7 de agosto, acordo de cooperação para o desenvolvimento e comercialização de variedades de soja geneticamente modificadas tolerantes a herbicidas.

Segundo o acordo, a BASF é responsável pelo fornecimento do gene ahas. Já os pesquisadores brasileiros da Embrapa são responsáveis pelo processo de inserção desse gene em plantas de soja. Da associação entre o gene e o processo desenvolvido pela Embrapa, foram obtidas plantas geneticamente modificadas tolerantes a herbicidas da classe das imidazolinonas.

O contrato de cooperação técnica formaliza a definição e o reconhecimento dos direitos da Embrapa e da BASF em relação a essa tecnologia, que possui patente no Brasil, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e em outros países. As duas empresas são co-detentoras da tecnologia.

Esse será o primeiro produto geneticamente modificado a ser disponibilizado no mercado brasileiro obtido pelo “pacote tecnológico” de propriedade da BASF e da Embrapa. A expectativa é que as novas variedades de soja, decorrentes do trabalho de parceria formalizado hoje, possam estar disponíveis para o produtor de sementes em 2010 ou 2011. Para o agricultor, a partir de 2012.

Dada a importância da soja na economia brasileira - o Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja e maior exportador do grão -, é estratégico para o país contar com sistemas viáveis de controle e manejo das plantas daninhas na cultura. Com a inovação apresentada pela BASF e Embrapa, os sojicultores brasileiros terão uma nova opção no manejo de plantas daninhas, uma alternativa diferente das atuais encontradas no mercado.

“Este é um excelente exemplo de como as empresas podem criar sinergias em pesquisa, desenvolvimento e comercialização que resultam em soluções feitas sob medida para os agricultores. Também é uma demonstração clara de que o Brasil é um centro de competência em biotecnologia e o berço de inovação em pesquisa e desenvolvimento no campo de organismos geneticamente modificados”, afirma Walter Dissinger, Vice-presidente de Produtos para Agricultura da BASF para a América Latina.

“Na chamada ‘economia do conhecimento’, na qual vivemos, a inovação é um fator diferencial”, diz Silvio Crestana, diretor-presidente da Embrapa. “Estamos mostrando ao mundo nossa capacidade de gerar inovação, de gerar conhecimento. Nesse processo, buscamos as várias possibilidades de pesquisa. E a biotecnologia avançada, conduzida de forma atenta aos princípios da sustentabilidade, traz resultados que nos permitem vencer os desafios de gerar riqueza e bem-estar e nos colocam à frente do nosso tempo”, continua Crestana.

A Parceria

A parceria entre a BASF e a Embrapa teve início em 1997 e, após anos de estudos de laboratório e de campo, chegou-se a uma planta com as características desejáveis. As empresas estão trabalhando para registrar esta nova tecnologia junto à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), atendendo às exigências da Lei de Biossegurança 11.105/05.

Durante a fase de desenvolvimento de variedades, os investimentos deverão somar R$ 3,5 milhões, a serem empregados entre 2007 e 2010. Estudos científicos recebem investimentos adicionais de R$ 10 milhões e estão em fase final para em breve serem encaminhados à CTNBio. A condução desses estudos por centros de pesquisa e laboratórios nacionais representa um dos ganhos mais significativos da parceria, uma contribuição valiosa no novo campo da “ciência regulatória” das plantas geneticamente modificadas.

O Brasil poderá, pela primeira vez, registrar uma planta geneticamente modificada produzida localmente, usando tecnologias patenteadas por ambas as empresas. O registro dessa nova tecnologia acontecerá simultaneamente em mais de 20 países produtores e importadores de soja e seus derivados.

A BASF e o compromisso com a Biotecnologia

A BASF tem como foco ser um fornecedor líder em biotecnologia, baseado em produtos e soluções com valor agregado ao longo de toda a cadeia de produção. Também pretende atuar na segunda geração da biotecnologia focando a busca de plantas mais resistentes às condições ambientais, como seca e chuva. Em uma etapa posterior o foco é aumentar o valor nutritivo dos alimentos.

A biotecnologia é chave para o desenvolvimento futuro dos negócios. “A empresa está comprometida em conduzir a pesquisa biotecnológica dentro de uma ética responsável que leve ao desenvolvimento e à comercialização de produtos e a soluções que melhorem a vida das pessoas”, ressalta o vice-presidente da BASF Walter Dissinger.

Sobre a BASF
A BASF é a empresa química líder mundial: The Chemical Company. Seu portfólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance, produtos para agricultura e química fina até petróleo e gás natural. Como uma parceira confiável para toda a indústria, a BASF, com soluções inteligentes e produtos de alto valor, ajuda seus clientes a atingir ainda mais o sucesso. A BASF desenvolve novas tecnologias e as utiliza para superar os desafios do futuro e abrir novas oportunidades de mercado, combinando o sucesso econômico à proteção ambiental e à responsabilidade social e contribuindo, assim, para um futuro melhor. A BASF conta com mais de 95.000 colaboradores e contabilizou suas vendas de €52,6 bilhões/$66,1 bilhões em 2006. As ações da BASF são atualmente negociadas nas bolsas de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA), Nova York (BF) e Zurique (AN). Mais informações sobre a BASF estão disponíveis no endereço www.basf.com

Divisão de Produtos para Agricultura da BASF
Com vendas de € 3,079 bilhões em 2006, dos quais € 529 milhões são da América do Sul, a Divisão de Produtos para Agricultura da BASF é a líder em defensivos agrícolas e uma forte parceira da indústria agrícola ao fornecer fungicidas, inseticidas e herbicidas altamente estabelecidos e inovadores. Os agricultores usam os produtos e serviços da BASF para melhorar a rentabilidade e a qualidade de suas colheitas. Os produtos da BASF também são usados em saúde pública, controle de pragas estruturais/urbanas, plantas ornamentais e gramados, controle de vegetação e silvicultura. A BASF tem por objetivo transformar conhecimento em sucesso imediato. A Divisão de Produtos para Agricultura da BASF visa ser a empresa líder em inovações, otimizando a produção agrícola, melhorando a nutrição e, desta forma, aumentando a qualidade de vida da população mundial em constante crescimento. Mais informações podem ser obtidas no endereço www.agro.basf.com.br.

Sobre a Embrapa
O conhecimento gerado pela Embrapa, desde a criação da empresa em 1973, tem sido decisivo para o negócio agrícola brasileiro e para a posição de destaque que o Brasil hoje ocupa no cenário agrícola mundial. O Brasil e a Embrapa são referências em tecnologias para a agricultura tropical. O país é um dos líderes mundiais na produção e exportação de vários produtos agropecuários e as projeções indicam que também será, em pouco tempo, o principal pólo mundial de produção de biocombustíveis, feitos a partir de cana-de-açúcar e óleos vegetais. Graças à essa posição no cenário mundial, o país passou a influir decisivamente no preço e no fluxo de alimentos e outras commodities agrícolas.
A visão de futuro, o forte investimento na formação de recursos humanos e a capacidade de estar em sintonia com o avanço da ciência fazem com que a Embrapa possa contribuir para que o Brasil esteja posicionado na fronteira do conhecimento, em temas emergentes como agroenergia, créditos de carbono e biossegurança e em áreas como biotecnologia, nanotecnologia e agricultura de precisão. No caso específico da biotecnologia, a atuação da Embrapa tem sido fundamental tanto no desenvolvimento de produtos e processos quanto em planejamento e avaliação de riscos.

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EMBRAPA and BASF announce first Brazilian-developed biotech crop
Source: CropBiotech Update

A leading public research institution, the Brazilian Corporation for Agricultural Research (EMBRAPA), of the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply, and the chemical company BASF, have announced this week an agreement for the commercialization of new herbicide-tolerant varieties of soybean. As part of the agreement, BASF provided EMBRAPA with the gene ahas, which confers tolerance to the herbicide imidazolin, while the Brazilian institution was responsible for the insertion of the trait into soybeans. EMBRAPA and BASF share the patent for the new varieties, which will represent the first biotech crops developed in Brazil to be commercialized. It is expected that new varieties will be available to farmers in 2012, increasing the choice of weed management options for Brazilian growers. Brazil is the most important producer of soybeans in the world.

“This is an excellent example of how companies can create synergy in research, development and commercialization that result in solutions for farmers made to measure” affirmed Walter Dissinger, head of BASF Agricultural Products in Latin America. “In the current economy of the knowledge in which we live, innovation is a distinguishing factor” added Silvio Crestana, Director of EMBRAPA.
 

Brazil develops its first genetically modified plant

Source: Xinhua via Food Security and Ag-Biotech News

The Brazilian Agricultural Research Corporation (EMBRAPA) has announced the development of Brazil's first genetically modified (GM) soybean for commercial purposes. The GM soybean contains a gene from Arabidopsis thaliana that provides resistance to the herbicide imidazolinone. The variety was developed jointly by EMBRAPA and the world's largest chemical company, BASF. Their research partnership began in 1997, with BASF providing the gene patent and EMBRAPA developing the GM technology. EMBRAPA has reported that several biosafety tests are now being conducted to check for potential risks to human health and the environment. The results of these tests will be submitted to Brazil's National Biosafety Technical Committee (CTNBio), which evaluates applications for the commercial release of GM crops. Local media reports have indicated that EMBRAPA and BASF expect to release their GM soy variety commercially by 2012. BASF's biotechnology manager in Brazil, Luiz Carlos Louzano, says he expects the new soybean to take over up to 20 percent of the Brazilian market. The variety, Louzano says, will compete against Monsanto's "Roundup Ready" GM soybean, which is resistant to the herbicide glyphosate. The article can be viewed online at the link below.

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