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Estudo encomendado por produtores de sementes estima economia de US$ 14 bilhões com transgênicos

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Brasília, Brazil
March 19, 2007

Monique Maia, Agência Brasil

Um estudo divulgado por uma consultoria da iniciativa privada estima em cerca de US$ 14,4 bilhões a economia dos produtores com a utilização de soja transgênica em todo o mundo. entre os anos de 1996 e 2005. O material elaborado pela consultoria Edgard Pereira & Associados foi apresentado na semana passada na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.

De acordo com um dos autores do relatório “Impactos Econômicos das Culturas Geneticamente Modificadas no Brasil”, Edgard Pereira, que também é professor da Unicamp, o estudo foi feito a pedido da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes e Mudas. “A pesquisa fez essa avaliação das economias que já aconteceram no caso da soja e que podem vir a acontecer no caso do algodão e do milho. Não fizemos nenhuma avaliação de impactos ambientais, nos restringimos apenas à análise econômica”, diz.

Segundo o estudo, os Estados Unidos, principal país na adoção das lavouras transgênicas, teve uma economia nos custos de produção referentes a US$ 12,9 bilhões, seguido pela Argentina (US$ 5,4 bilhões), China (US$ 5,2 bilhões) e pelo Brasil (US$ 1,4 bilhões). Entre os fatores destacados para a economia está a redução do uso de agrotóxicos. Isso porque os transgênicos são modificados geneticamente para resistirem a pragas.

No caso do Brasil, o relatório aponta o país como terceiro maior produtor mundial de culturas transgênicas. “O Brasil em poucos anos, praticamente com quatro safras, foi para a terceira posição e por termos uma área agricultável muito extensa comparativamente com outros países do mundo as possibilidades de expansão são muito grandes”. avalia Edgard ao enfatizar que os resultados poderia ser maiores, frente à dimensão territorial e potencial agrícola brasileiro.

De acordo com Edgard Pereira, a adoção das sementes transgênicas permite ainda a cultura em regiões e solos que com a lavoura convencional não poderia ser utilizado. “Esse é o caso das costas das montanhas aonde é difícil preparar a terra e fazer toda a preparação do solo que seria necessário. Com as sementes geneticamente modificadas, o plantio é viabilizado”.

A apresentação do estudo na Câmara dos Deputados aconteceu às vésperas da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que precisa decidir se aprova ou veta até quarta-feira (21) a medida provisória que reduz o número de integrantes da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), o que facilitaria a liberação de sementes transgênicas, uma das reivindicações das multinacionais que pesquisam a tecnologia.

 

 

 

 

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