Brazil
March 23, 2007
O secretário de Defesa
Agropecuária do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),
Gabriel Maciel, e o representante do Departamento de Agricultura
dos Estados Unidos (USDA/APHIS) na Embaixada do Brasil, Alan
Terrel, participam na próxima segunda-feira (26/03), às 20h, no
Hotel Jangadeiro, Recife/PE, da abertura da 1º Oficina sobre
Microscopia e imagens digitais para identificação de pragas
interceptadas. O diretor do Departamento de Sanidade Vegetal,
Girabis Evangelista Ramos, também estará presente na solenidade.
A oficina será ministrada entre os dias 27 e 29/03 por técnicos
do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA/APHIS) e contará com a
participação de fiscais federais agropecuários e pesquisadores
da Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia (Cenargen).
O treinamento será realizado nos equipamentos doados pelo
governo americano em decorrência do acordo firmado na última
reunião do Comitê Consultivo Agrícola – CCA. A contrapartida do
Mapa foi a abertura do porto e do aeroporto de Recife para a
internalização de frutos de caroço provenientes da região do
pacífico norte-americano.
Segundo Fernando Costa, Coordenador de Fiscalização do Trânsito
de Vegetais, esta tecnologia pode ser uma alternativa para
resolver a questão do reduzido número de laboratórios de
diagnóstico fitossanitário credenciados pelo Mapa e da baixa
cobertura nas cinco regiões do país.
Costa avalia que a importância da identificação de pragas
interceptadas pelo Mapa está diretamente relacionada com a
eficácia do trabalho de defesa sanitária vegetal. “A defesa é a
base para a elaboração dos planos de contingência no qual são
estabelecidas as medidas de prevenção e controle para evitar a
introdução de pragas exóticas e quarentenárias para o Brasil”,
acrescentou.
O coordenador explicou que durante o treinamento os técnicos da
Superintendência Federal de Agricultura do Estado do Recife que
atuam na interceptação de pragas vão aprender a manusear os
equipamentos compostos de microscópios acoplados com câmara
fotográfica digital e aprender técnicas de fotografar as pragas,
com a utilização de um software que faz uma seqüência de imagens
digitalizadas. “Estas imagens poderão ser enviadas diariamente
por meio eletrônico aos computadores da Cenargem, onde os
especialistas terão condições de identificar insetos, ácaros,
nematóides, fungos e sintomatologia de bactérias”. |
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