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Melhoramento de feijão na Embrapa Trigo

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Brazil
February 18, 2008

Rita Maria Alves de Moraes, Pesquisadora da Embrapa Trigo

O Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão (CNPAF) coordena o programa nacional de melhoramento genético do feijoeiro, gerando populações e linhagens com características de interesse agronômico, como produtividade, arquitetura de planta, precocidade, tolerância a estresses bióticos e abióticos e qualidade nutricional e funcional do grão. Este germoplasma com variabilidade genética ampla irá alimentar as várias unidades que dão suporte ao programa visando desenvolver cultivares melhoradas mais produtivas, adaptadas às diferentes regiões produtoras e estáveis, permitindo assim manter a competitividade e sustentabilidade do feijoeiro comum no agronegócio brasileiro.

O feijão é uma cultura de importância econômica, social, nutricional e funcional. É cultivado por pequenos e grandes produtores. O consumo nas várias regiões do país orienta a pesquisa, direcionando a produção e comercialização do produto.

O feijão preto é mais popular no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, sul e leste do Paraná, Rio de Janeiro, sudeste de Minas Gerais e sul do Espírito Santo. No restante do país a predominância é do feijão de tipo carioca, correspondendo a 53% da área cultivada.

As unidade da Embrapa que conduzem ensaios na região sul, em parceria com o CNPAF, são: No Paraná, Embrapa Soja (Londrina), SNT (Ponta Grossa); e, no Rio Grande do Sul, Embrapa Trigo (Passo Fundo), Embrapa Clima Temperado (Pelotas). Além disso existem outras instituições de pesquisa parceiros que também conduzem ensaios, como por exemplo a Fepagro no Rio Grande do Sul.

A Embrapa Trigo conduz ensaios preliminares, ensaios de valor e cultivo e uso (VCU) e também faz parte da rede do ensaio estadual de cultivares indicadas para o Rio Grande do Sul.

Atualmente, a Embrapa possui 12 cultivares de feijão indicadas para o Rio Grande do Sul, sendo dez do tipo preto e duas do tipo carioca.

O Feijão respondeu por 2,5% da produção brasileira de grãos na safra 2006/07. Produziu 3,34 milhões de toneladas em uma área de 4,1 milhões de hectares, uma redução de 3,3% e 3,9%, respectivamente. No Rio Grande do Sul, diferente da estimativa nacional, a área se manteve praticamente a mesma com leve redução de 0,4% e a produção aumentou em 26,4%, em relação ao ano passado, devido às condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da cultura.

Na região sul o feijão é cultivado em duas épocas, safra (época das águas) e safrinha (época da seca). No Rio Grande do Sul, a época da safra vai de outubro a dezembro e a safrinha de janeiro a fevereiro, dependendo da região.

Os cuidados que devem ser recomendados ao produtor são: plantio na época recomendada, utilizar cultivares indicadas e validadas pela pesquisa, utilizar sementes de boa qualidade e seguir as indicações para a cultura do feijoeiro. Seguindo estes procedimentos os riscos são reduzidos, aumentando a chance de sucesso na lavoura. Só dependendo então das condições climáticas para garantir uma boa produtividade.

A complementaridade do feijão com arroz não é apenas saborosa, mas também nutritiva. A combinação dos dois alimentos é perfeita, pois além de fornecerem diversos nutrientes, eles se complementam nas suas deficiências. O arroz é pobre em lisina, que por sua vez é encontrado em abundância no feijão. Já este é pobre em metionina, o qual ocorre fartamente no arroz. Por isso que se diz que Arroz e Feijão é o par perfeito, assim como queijo e goiabada (Romeu e Julieta), morango e chocolate, maçã e canela, entre outras combinações de sucesso.

 

 

 

 

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