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Embrapa desenvolve nova metodologia de transformação genética do feijão caupi - Pesquisa vai incrementar o desenvolvimento de variedades com resistência a doenças

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Brasília, Brazil
January 5, 2009

A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, uma das 41 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, desenvolveu uma nova metodologia capaz de agilizar a transformação genética de feijão de corda, ou caupi. O objetivo é desenvolver plantas transgênicas resistentes a doenças que atacam essa leguminosa, entre as quais se destacam os vírus.

A nova metodologia, que levou anos de estudos para ser concluída, é baseada na introdução direta de genes nos embriões maduros de feijão de corda e permite uma freqüência de transformação muito mais eficiente, chegando a uma em cada 200 plantas e até uma em 100. Segundo o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Francisco Aragão (foto), “as metodologias de transformação genética existentes até então eram pouco efetivas para o feijão de corda, com uma freqüência de sucesso de uma em cada 2.000 plantas”.

Outra vantagem é que essa metodologia permite a introdução de genes em praticamente todas as variedades de feijão de corda e, por isso, será muito útil para o melhoramento genético dessa cultura.

Feijão de corda: cada vez mais presente na mesa dos brasileiros

O feijão de corda, também conhecido como feijão macassar ou caupi, é uma das principais leguminosas cultivadas no Brasil, especialmente nas Regiões Nordeste e Norte, onde é peça-chave na alimentação. Nessas regiões, representa cerca de 95 a 100 % do total das áreas ocupadas com o cultivo de feijões. De uns tempos para cá, o feijão de corda vem atravessando fronteiras e já está sendo comercializado com sucesso também no Centro-Oeste. Só em Mato Grosso, já são aproximadamente 50 mil hectares plantados com o grão.

Mas, apesar dessa ascensão, uma ameaça ainda assombra os produtores de feijão de corda: as doenças causadas por agentes patogênicos, como insetos e microrganismos (fungos, vírus e bactérias).

O ataque de pragas é, sem dúvida, o pior fator limitante para a produção do feijão de corda no Brasil porque prejudica a qualidade e a quantidade dos grãos produzidos. Dentro do grupo de agentes que podem causar danos à produção do feijão de corda no Brasil, destacam-se os vírus e entre eles, os geminivírus, transmitidos por moscas brancas.

Atualmente, a forma mais utilizada pelos produtores para controlar as pragas é o uso de defensivos agrícolas. Para modificar esse cenário e oferecer à população brasileira alimentos mais produtivos e saudáveis, a Embrapa investe continuamente em pesquisas de biotecnologia visando ao desenvolvimento de variedades resistentes a pragas e doenças agrícolas e, portanto, menos dependentes da utilização desses produtos.

Fernanda Diniz, Jornalista, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

 

 

 

 

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