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Embrapa Hortaliças e Cuba estabelecem cooperação no melhoramento genético de tomate

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Brasília, DF, Brazil
March 20, 2009

Pesquisadores do Instituto de Pesquisas em Horticultura “Liliana Dimitrova” (IIHLD), de Cuba, estão trabalhando em conjunto com cientistas da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF). O objetivo desta cooperação é o desenvolvimento de novas cultivares de tomate de interesse para ambos os países. O projeto, financiado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), prevê a transferência de metodologias de melhoramento genético visando dar suporte ao desenvolvimento de materiais de boa qualidade e com resistência a viroses e nematóides.

“A capacitação de recursos humanos e o intercâmbio de experiências acumuladas por ambos os países no melhoramento genético do tomate e de outras hortaliças servirá para intensificar a liberação de variedades superiores. Esta colaboração é vista como estratégica para fortalecer as duas instituições, uma vez que a Embrapa Hortaliças e o IIHLD conduzem alguns dos poucos programas públicos de melhoramento genético de hortaliças que ainda restam em atividade na América Latina e Caribe”, afirma o pesquisador Leonardo Boiteux. Entre os dias 15 e 22 de fevereiro, ele e a pesquisadora Maria Esther de Noronha Fonseca visitaram a Ilha como parte das atividades do projeto de cooperação.

Durante a missão a Cuba, foram selecionadas plantas de tomate industrial e de mesa combinando resistência a Begomovirus – espécie de vírus, mais conhecida como geminivirus, que é o principal problema para a produção de tomate em Cuba – e frutos grandes, uma exigência dos mercados cubano e brasileiro. Uma das plantas selecionadas apresenta o gene Ty-3, que confere resistência aos Begomovirus, e será utilizada no desenvolvimento de novas cultivares na Embrapa Hortaliças. Os pesquisadores visitaram ainda áreas de produção (foto), nas quais são utilizados híbridos de tomate importados, suscetíveis ao ataque de nematóides. A colaboração da Embrapa Hortaliças no programa de melhoramento genético de pimentão do IIHLD também foi discutida. “Foram identificados muitos pontos de interesse comum, incluindo à incorporação de resistência a Potyvirus, Ralstonia e a Tospovirus, temas em que a Embrapa Hortaliças é referência mundial”, afirma Leonardo Boiteux.

Além de atividades de pesquisa na área de melhoramento genético, que vão resultar em novas cultivares para os dois países, também foi discutida com pesquisadores, extensionistas e agricultores cubanos, a validação das cenouras ‘Brasília’ e ‘Esplanada’, da cebola ‘Alfa Tropical’, da abóbora ‘Brasileirinha’ e da tecnologia de produção de minicenouras. “Existe também uma enorme demanda da sociedade cubana por cultivares com maior conteúdo e tipos de elementos funcionais e os diretores do IIHLD consideram de extrema importância que os seus pesquisadores tenham treinamento nas metodologias de seleção para estas características”, afirma a pesquisadora Maria Esther Fonseca.

O projeto prevê ainda o treinamento de três meses de uma pesquisadora cubana na Embrapa Hortaliças na aplicação de técnicas moleculares de seleção assistida e análise de carotenóides e a capacitação e intercâmbio de curta-duração (15 dias) de outros dois pesquisadores cubanos.

 

 

 

 

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