home news forum careers events suppliers solutions markets expos directories catalogs resources advertise contacts
 
Market Page

Market data
Market data sources
All Africa Asia/Pacific Europe Latin America Middle East North America
  Topics
  Species
 

Viabilidade econômica do feijão em destaque


Brazil
March 4, 2013

O feijão é um alimento tradicional da mesa dos brasileiros que consomem, em média, 16,5 quilos desse grão por ano. O grão é cultivado por pequenos e grandes produtores em todo Brasil, sendo o Paraná, o maior produtor nacional. Na safra 2012, a produção brasileira foi de 2,8 milhões de toneladas de feijão, em uma área colhida de 2,7 milhões de hectares, com rendimento médio de 1.030 kg/ ha-1, segundo dados do IBGE.

Segundo dados da FAO, em 2011, foram produzidas 3,43 milhões de toneladas de feijão em todo o mundo. Naquele ano, o Brasil foi responsável por 15% da produção de feijão mundial.

No Estado de Mato Grosso do Sul, segundo dados do IBGE, a produção de feijão na safra 2012 foi de 31 mil toneladas do grão, numa área colhida de 19 mil hectares, com rendimento médio de 1.640 kg/ ha-1. Esses dados revelam que o rendimento médio no estado é 37% superior à média nacional.

Porém, o sucesso das lavouras de feijão, semeado ao longo dos meses de março e abril, com colheita prevista para acontecer a partir de julho, está diretamente relacionada ao planejamento do processo produtivo da cultura nas propriedades, qualidade das sementes e insumos utilizados, tratos culturais e questões climáticas, dentre outros aspectos.

Com o objetivo de fornecer informações que contribuam com a tomada de decisão dos produtores rurais sobre o cultivo de feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.), a avaliação dos coeficientes técnicos em sistemas de produção, da estrutura de custos e dos preços, a Embrapa Agropecuária Oeste, por meio do analista Alceu Richetti, divulgou o Comunicado Técnico nº 183, intitulado “Análise da viabilidade econômica do cultivo do feijão-comum, safra 2013, em Mato Grosso do Sul". O material está disponível para download gratuito no site da Embrapa, no endereço eletrônico: http://www.cpao.embrapa.br.

Richetti explica que o feijão comum, apresenta denominações diferentes e pode ser cultivado em três épocas distintas de semeadura: feijão de 1ª época ou “feijão das águas” ou cultivo de primavera-verão; feijão de 2ª época ou “feijão da seca” ou cultivo de verão-outono; e o feijão de 3ª época ou “feijão de inverno” ou cultivo de outono-inverno. Os cultivos do feijão de 1ª e 2ª épocas correspondem a mais de 80% da produção nacional. Em Mato Grosso do Sul, o feijão comum é cultivado nas três diferentes épocas de semeadura, sendo a mais representativa a que compreende o período de verão-outono, ou seja, o “feijão da seca”.

Alceu destaca ainda a importância de se considerar aspectos singulares de cada propriedade, que apresenta particularidades quanto à topografia, fertilidade dos solos, tipos de máquinas, área plantada, nível tecnológico e, até mesmo, aspectos administrativos, que a torna diferenciada quanto à estrutura dos custos de produção.

“O estudo pretendeu avaliar economicamente a cultura do feijão-comum no período de verão-outono, para a safra 2013, em Mato Grosso do Sul”, explica Alceu. Segundo ele, na publicação são apresentadas informações econômicas do processo produtivo de três diferentes sistemas de produção, sendo dois em condição de sequeiro e um irrigado.

O trabalho revelou que a cultura do feijoeiro comum mostra-se como uma boa alternativa econômica a ser mais amplamente cultivada nos sistemas de produção praticados em Mato Grosso do Sul, principalmente na safra da “seca". Demonstrando que o custo médio por saca de 60 kg de feijão variou de R$ 70,70, no nível de menor produtividade, a R$ 57,46, no nível de maior produtividade.

"É interessante salientar que um dos principais fatores para a baixa produtividade do feijão está altamente associado com a baixa utilização de sementes certificadas e fiscalizadas. A maioria dos agricultores ainda utiliza grãos, muitas vezes sendo o principal veículo de entrada de doenças de difícil controle, aumentando o custo de produção. A semente de boa procedência é um dos principais insumos empregados pelos produtores que pode suscitar em maior sucesso do empreendimento", conclui Richetti no comunicado técnico de sua autoria.



More news from: EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária


Website: http://www.embrapa.br

Published: March 4, 2013

 
 

Better Food Venture's
AgTech Landscape 2019

 

 

2019 THRIVE Top 50
landscape map

 

Concentration in Seed Markets - Potential Effects and Policy Responses

(OECD December 2018)
 

Visualizing Consolidation
in the Global Seed Industry
1996–2018

Seed Industry Structure
1996-2018

Phil Howard
Associate Professor
Michigan State University


 

2017 Seed Company Family Tree
Ccreated Septebmer 2017
by Robert Walsh
WaSoo Farm, Elk Point, South Dakota

Syngenta Brands Family Tree
Ccreated January 2017 by Robert Walsh, WaSoo Farm, Elk Point, South Dakota

 
Rabobank's
World Vegetable Map 2018

 

 


Archive of the MARKETS section

 

 

 


Copyright @ 1992-2024 SeedQuest - All rights reserved