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Herdeiro do San Vito, o tomate BRS Montese agrega valor com gene de resistência a tospovírus


Brazil
April 1, 2014

Os dois híbridos de tomate são do tipo italiano (Saladete), têm características em comum, como resistência múltipla a doenças e destacam-se igualmente pela qualidade dos frutos quanto ao aroma e sabor. Lançado em 2005, o híbrido San Vito foi apelidado à época de “supertomate”, por sua alta produtividade aliada à grande tolerância a diversas doenças que atacam o tomateiro, como pinta-bacteriana, mancha de estenfilio e as principais espécies do nematoide-das-galhas, entre outras. Já o tomate BRS Montese, lançado em 2012, além dessas qualidades agrega mais um valor: o gene Sw-5, que confere resistência a todas as espécies de tospovírus que ocorrem na América do Sul.

“É o mesmo San Vito no qual o Programa de Melhoramento de Tomate da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) introduziu o gene Sw-5, resistente às espécies de tospovírus. Todas as demais características daquele tomate foram preservadas no BRS Montese”, explica o pesquisador Leonardo Boiteux, coordenador do programa. Ele acrescenta que os trabalhos de pesquisa levaram em consideração as regiões mais vulneráveis ao vírus vira-cabeça-do-tomateiro (sul de São Paulo, serra gaúcha, planalto catarinense), causado por várias espécies do gênero tospovírus, entre eles, o TSWS, tido como o mais disseminado na cultura e responsável pelos grandes prejuízos econômicos que podem trazer à cultura.

Segundo o pesquisador, por manter o cultivo a céu aberto, essas regiões são mais suscetíveis ao ataque do vírus, ao contrário de outras localidades, onde o tomate é cultivado em estufa, com sucesso. “A resposta ao plantio do BRS Montese nas três regiões tem sido bastante positiva e àqueles produtores que ainda plantam o San Vito podem cultivar o BRS Montese com a segurança de contar com um tomate resistente a esses patógenos”, recomenda Boiteux, para quem o Montese seria a “Upgrade” do San Vito.

MAIS VALORES AGREGADOS

Juntamente com o gene que possui resistência ao vira-cabeça-do tomateiro, foi também introduzido no Montese um gene que aumenta em 20% o teor de vitamina C. E mais: “O BRS Montese também se destaca pelo alto teor de licopeno – 70mg por kg - e elevada produtividade – 10kg por planta. Além disso, a sua qualidade tem permitido a comercialização de frutos para produção de tomate seco e saborosos molhos caseiros”, registra o pesquisador.

Mas não são apenas essas as vantagens do Montese. A cultivar apresenta ainda resistência à mancha-de-estenfílio, doença causada por fungos e cujo ressurgimento vem sendo observado nas principais regiões produtoras de tomate do Brasil. Como o cultivo de materiais resistentes é considerado o meio mais eficiente de controle, a ampliação do cultivo do BRS Montese, segundo Boiteux, seria uma alternativa para combater essa ameaça, tendo em vista o seu maior número de genes de resistência entre os grupos de tomate italiano.



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Website: http://www.embrapa.br

Published: April 1, 2014

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