home news forum careers events suppliers solutions markets expos directories catalogs resources advertise contacts
 
News Page

The news
and
beyond the news
Index of news sources
All Africa Asia/Pacific Europe Latin America Middle East North America
  Topics
  Species
Archives
News archive 1997-2008
 

Acre integra projeto para controle da lagarta Helicoverpa armigera


Brazil
April 1, 2015

Sebastião José de Araújo - Helicoverpa armigera
Heloicoverpa armigera - Foto: Sebastião José de Araújo 

Diversas Unidades da Embrapa trabalham no acompanhamento de ocorrências da Helicoverpa armigera e no desenvolvimento de ações para o manejo integrado da lagarta que ataca plantações de soja, algodão e milho, além de outras culturas, causando danos à agricultura e prejuízos para os produtores. Descoberta há três anos no Brasil, a praga se disseminou por boa parte do território nacional.

As ações, realizadas em articulação com o Plano Nacional de Combate do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), envolvem uma gama de projetos executados no âmbito de um arranjo aprovado pela Embrapa, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de atividades de pesquisa, transferência de tecnologia e comunicação no enfrentamento à Helicoverpa armigera. Um destes projetos, intitulado "Helicoverpa armigera: subsídios para o manejo integrado e da resistência à inseticidas e tecnologia de planta Bt, com ênfase em paisagens agrícolas do Cerrado", coordenado pela Embrapa Cerrados (Planaltina/DF), visa a acompanhar e avaliar a presença da praga em regiões produtoras de diferentes estados brasileiros para conhecer os locais de ocorrência do inseto e definir estratégias de controle de baixo impacto.

No Acre, as atividades de monitoramento da praga, coordenadas pelo pesquisador Murilo Fazolin, serão realizadas na Fazenda Mariana, localizada no quilômetro 18 da BR-364 (Sentido Rio Branco/Porto Velho) e em uma área de floresta, na Embrapa Acre. Nos dias 26 e 27 de março, o pesquisador da Embrapa Cerrados, Alexandre Specht, líder do projeto, esteve em Rio Branco para conhecer essas áreas e ajudar na definição de locais para instalação de armadilhas luminosas.

O objetivo é investigar a presença da praga em plantios de milho, soja e feijão e também em áreas não agrícolas para definição de métodos de controle integrado. Embora no estado a produção de soja ainda seja incipiente, há grandes áreas de cultivo de milho e feijão. "A escolha da fazenda Mariana deu-se em função da existência de uma produção agrícola extensiva, com uso de plantios sucessivos", esclarece Fazolin.

De acordo com Specht, o monitoramento de pragas é essencial para a definição de ações específicas de controle, entretanto, a semelhança da Helicoverpa armigera com outras pragas comuns da agricultura brasileira, como a Helicoverpa zea (lagarta-da-espiga do milho) e Heliothis virescens (lagarta-da-maça do algodoeiro) dificulta o seu reconhecimento. "Em muitos casos, a identificação somente é possível por meio de uma análise minuciosa do aparelho reprodutor da mariposa", destaca.

Fazolin explica que as armadilhas luminosas atraem uma gama de espécies, entre elas a Helicoverpa armigera, e o material coletado no Acre será enviado à Embrapa Cerrados, para análise. Com base nesse monitoramento, será possível avaliar a real necessidade de pulverização. "Verificar a ocorrência e o estágio de desenvolvimento da praga, além de saber reconhecer as espécies, ajuda a evitar o uso inadequado de produtos químicos, contribuindo para a sobrevivência dos inimigos naturais, importantes no controle biológico da praga, além de reduzir custos e os riscos ao meio ambiente e à saúde humana", afirma o pesquisador.

Característica da praga

Por seu elevado poder de destruição, a Helicoverpa armigera foi regulamentada como quarentenária A1, ou seja, considerada de alto risco e como potencial causadora de significativos prejuízos econômicos. Na fase de lagarta, ela ataca preferencialmente os frutos, mas também se alimenta de folhas e hastes.

Outra característica é a alta capacidade de dispersão da praga, uma vez que as mariposas (fase adulta do inseto) percorrem distâncias de até mil quilômetros. O inseto também possui elevada capacidade de reprodução e sobrevivência, podendo desenvolver resistência a inseticidas e adaptação a diferentes ambientes, climas e sistemas de cultivo.

Todas essas características e particularidades exigem medidas de controle, dentro do conceito de manejo integrado, que possibilitem coexistir com a praga de forma a mitigar os danos de ordem econômica, preservando o equilíbrio ambiental. 



More news from: EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária


Website: http://www.embrapa.br

Published: April 1, 2015

The news item on this page is copyright by the organization where it originated
Fair use notice

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Copyright @ 1992-2024 SeedQuest - All rights reserved