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Embrapa Hortaliças tem dois projetos aprovados no Edital Universal do CNPq


Brazil
November 13, 2012

A Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) comemora a aprovação de dois projetos de pesquisa submetidos ao Edital Universal de 2012 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): “Crinivírus em tomateiro no Brasil: estudos de biologia, dispersão, diversidade genética e sinergismo com begomovírus”, apresentado pela pesquisadora Alice Nagata, e “Compostos bioativos e potencialidades do uso de sementes de melancia no tratamento da hipertensão arterial”, do pesquisador e chefe-geral da Unidade Celso Moretti.

O Edital Universal do CNPq tem como escopo qualquer área do conhecimento, sendo o que recebe o maior número de projetos entre as modalidades atendidas pela instituição. Como contrapartida, coloca à disposição da comunidade científica e tecnológica o maior montante de recursos a serem distribuídos. No caso dos dois projetos da Unidade aprovados, os valores foram de R$ 120 mil e R$ 40 mil, respectivamente.

Não é a primeira vez que a pesquisadora tem propostas de sua autoria aprovadas por órgãos de fomento à pesquisa, fato que ela atribui ao trabalho que vem desenvolvendo com pragas e doenças do tomateiro, “uma hortaliça que tem grande importância econômica.” Além dos projetos aprovados pelo Sistema Embrapa de Gestão (SEG), como o “Manejo racional do complexo de pragas mosca branca-begomovírus em tomateiro”, e o “Diagnóstico e controle de pragas no sistema de produção de tomate”, Alice teve o projeto “Monitoramento de moscas-brancas e geminivírus associados à cultura do tomateiro” aprovado em 2010 pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF).

O mais recente, aprovado pelo CNPq, está relacionado a esses projetos. “Agora, vamos estudar o sinergismo desses dois grupos de vírus, isto é, se em uma lavoura com plantas infectadas com o begomovírus e com o crinivírus o prejuízo é maior”, explica a pesquisadora. Segundo ela, sabe-se muito pouco sobre os crinivírus – a constatação é que há alta incidência de crinivírus e pouca informação. Sob a coordenação de Alice, o projeto conta com a participação do pesquisador Miguel Michereff e do reforço de parceiros da Universidade Federal de Viçosa (MG) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (SP).

SEMENTES DE MELANCIA

O projeto do pesquisador Moretti, que tem como foco compostos bioativos presentes na semente de melancia e suas potencialidades para o tratamento da hipertensão arterial, foi o segundo projeto da Unidade aprovado no edital do CNPq neste ano. Em 2011 ele viu a proposta sobre o uso da abóbora Gila no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 ser igualmente aprovada no Edital Universal. “O Edital Universal aprova projetos que vão do ramo da engenharia naval a astrofísica, e o próprio CNPq não costuma aprovar a mesma área de pesquisa em anos consecutivos, então isso mostra que estamos no caminho certo”, considera.

Segundo o pesquisador, as doenças crônicas, a exemplo do diabetes e da hipertensão, são as que mais matam no mundo e ao conhecimento dos estudos com a polpa e o suco da melancia relacionados com teores de L- citrulina, juntou-se os resultados animadores da experiência do uso da abóbora para controlar o diabetes mellitus tipo 2. Identificada como um aminoácido produzido pelo organismo, a partir da combinação de outros nutrientes, a L-citrulina exerce um efeito vasodilatador e inibe a proliferação dos músculos involuntários vasculares.

“O uso de certas substâncias presentes em alguns alimentos para prevenir e/ou atenuar os efeitos de doenças vem se confirmando como uma das alternativas que podem ser exploradas pelas pesquisas, e aí consideramos a hipótese de trabalhar com as sementes de melancia, a partir de uma ideia sugerida pela doutoranda em Nutrição Humana Nathalie Alcântara”, anotou o pesquisador. Coordenado por Moretti, o projeto tem a participação dos pesquisadores Maria Esther Boiteux, Leonora Mattos e Warley Nascimento, da Embrapa Hortaliças, e Marina Ito, da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, que coordenará os estudos “in vivo”.



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Published: November 13, 2012

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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