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Reunião técnica discute demandas do mercado de abóboras


Brazil
April 15, 2011

A cadeia produtiva da abóbora, os avanços relacionados ao trabalho de melhoramento e a demanda por tecnologias na área de pós-colheita foram os principais tópicos abordados pelos convidados que participaram da reunião técnica realizada na Embrapa Hortaliças, em cinco de abril último. Terceira hortaliça a dar sequência ao ciclo de debates promovidos pela Unidade, iniciado com o tomate, e seguido pelo alho, o tema da abóbora reuniu produtores, empresários e pesquisadores em torno de questões que afetam a sua produção, comercialização e consumo.

O produtor Geraldo Pinheiro, que planta abóbora híbrida japonesa do tipo tetsukabuto na cidade de Paracatu, Minas Gerais, há cerca de 15 anos, não tem grandes problemas com o plantio. Ele afirma que escolhe as variedades a serem plantadas pela qualidade dos frutos. “O mercado com o qual trabalhamos prefere material de casca lisa, arredondada, e com frutos maduros”, explica o produtor, para acrescentar que existem variações nessa questão: “O Nordeste, por exemplo, não consome abóbora japonesa”.

Preocupações com a produção não são relevantes, segundo ele, apesar dos ataques da mosca branca. Para o produtor “é mais importante a qualidade do fruto do que a produtividade”, e o ponto em que enxerga vulnerabilidades é durante a fase de armazenamento da hortaliça. Geraldo explica que nos 500 hectares plantados durante o ano, os frutos precisam ser comercializados logo após a colheita para não haver perda da qualidade. “Prefiro vender por preço mais baixo, a não conseguir comercializar pela perda de cor dos frutos”, avisa o produtor, para quem as áreas de Melhoramento e de Pós-Colheita da Embrapa Hortaliças têm muito a contribuir para minimizar o problema.

Designado para abordar questões a respeito do manejo e da produção de abóbora no cerrado, o produtor Ronaldo Neiva, segundo convidado da reunião técnica, considera que ainda há muito o que explorar para abrir mercados ainda não conquistados. Também da região mineira, Ronaldo cita estudos do IBGE de 2003 que apontam redução de consumo de abóbora. “No meu caso particular, não tenho problemas, mas há casos de redução das vendas em razão do baixo consumo”, discorre o produtor.

Na sua opinião, a participação da Embrapa Hortaliças para reverter o que ele avalia como tendência seria por meio do trabalho com as qualidades nutracêuticas da abóbora, que seriam exploradas junto aos produtores e consumidores. Ao expor a sua visão sobre a produção e o mercado de sementes dos principais tipos de abóbora comercializados no Brasil, o dono da Hortec Sementes, Deusdedit Pereira, fechou a primeira etapa da reunião técnica. Resumindo o tema, ele defendeu maiores esforços da pesquisa na obtenção de mais híbridos da hortaliça. “No Brasil, só as sementes híbridas de abóbora, importadas, têm espaço na comercialização, então as pesquisas devem se debruçar sobre isso para que tenhamos os nossos próprios materiais”, defendeu o empresário.

Segundo Tempo
A segunda etapa da reunião técnica, quando pesquisadores reúnem-se com a chefia adjunta de Pesquisa & Desenvolvimento para discutir as demandas apresentadas pelos convidados, e as possíveis respostas da Unidade, teve lugar no dia 13 de abril. Na ocasião, o pesquisador Geovani Amaro, coordenador do projeto de melhoramento de abóboras morangas com ênfase na produtividade e na qualidade, apresentou as principais linhas de trabalho e a relação de pesquisadores envolvidos.

Como o principal objetivo da reunião foi o de identificar nos trabalhos de pesquisa os pontos que podem fornecer respostas, presentes ou futuras, às demandas apresentadas, o projeto de melhoramento de abóbora foi colocado na berlinda para avaliação do seu potencial de respostas pertinentes às deficiências colocadas. Para o pesquisador, é na área de Melhoramento onde a maioria dessas deficiências está sendo contemplada. “Estamos trabalhando para desenvolver híbridos nacionais em condições de competir com os materiais japoneses que hoje dominam o mercado, então o melhoramento genético terá como foco a obtenção de frutos maiores e com maior produção de sementes”, explica Geovani.


 



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Website: http://www.embrapa.br

Published: April 15, 2011

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