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Efeito da seca sobre a cana abre perspectiva para híbridos de sorgo na próxima entressafra


Brazil
April 7, 2014

  • Sorgo sacarino e sorgo alta biomassa poderão ajudar usinas a diminuir perdas ante o provável cenário de queda na produtividade da cana
  • Safra 2013/14 da cultura de sorgo revelará avanços em manejo agronômico e na pesquisa de híbridos adaptados a diferentes ambientes de produção, diz executivo

Piracicaba (SP), Brasil
7 abr 2014

Os efeitos do clima seco e quente da região Centro-Sul do Brasil deverão ser sentidos também no segundo semestre deste ano pelas empresas do setor sucroenergético, de acordo com análises preliminares de institutos meteorológicos. Diante desse quadro, especialistas antecipam que a safra 2014/15 da cana-de-açúcar poderá ter sua produtividade comprometida ante uma provável queda na moagem.

Nos últimos dias, a consultoria Datagro estimou que a moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil totalizará 574,6 milhões de toneladas na próxima safra, que começa em abril. O montante é 3,6% menor do que no período 2013/14 (596,2 milhões de toneladas). Segundo a Datagro, a estiagem é a causa direta da perspectiva de redução na oferta da matéria-prima, que ficará, portanto, abaixo das 615 milhões de toneladas anteriormente previstas pela Unica – União da Indústria da Cana-de-Açúcar - no ciclo 14/15.

Para a Ceres Sementes Brasil, subsidiária da norte-americana Ceres, Inc., o cenário inesperado traçado para os canaviais reforça a necessidade de as empresas do setor sucroenergético buscarem novas alternativas e tecnologias para ampliar sua produção de etanol e energia.

Detentora de um dos maiores bancos de germoplasma de culturas energéticas do mundo, a Ceres introduziu e desenvolve no Brasil um portfólio de híbridos de sorgo sacarino e o híbrido sorgo alta biomassa, distribuídos sob a marca BLADE®.

Os híbridos de sorgo sacarino vêm sendo testados há três anos por grandes usinas e parceiros da Ceres no País, para produção de etanol na entressafra da cana-de-açúcar. Seu bagaço, assim como ocorre com a cana, também é utilizado nas caldeiras dessas unidades para cogeração de energia elétrica.

Já o sorgo alta biomassa destina-se tanto à produção de biomassa para cogeração como para geração de calor. Este híbrido chegou recentemente aos campos e tem demonstrado ser uma opção economicamente interessante para usinas sucroenergéticas, além de outras indústrias que utilizam biomassa em caldeiras, de acordo com a Ceres.

Segundo o gerente geral da Ceres Brasil, André Franco, alguns entraves impediram a cultura do sorgo de se estabelecer com mais amplitude na ‘largada’ do negócio, em 2010. Porém, o grau de conhecimento associado ao manejo agronômico local e a adaptação de híbridos a diferentes ambientes de produção estão sendo superados safra após safra.

Franco assinala que na safra da cultura que está em andamento são esperados resultados promissores em diversas regiões, por exemplo, no tocante aos indicadores de produção de etanol por hectare cultivado com sorgo sacarino Blade®. Ele prefere, neste momento, não tratar de números. Vale lembrar que a safra desses híbridos começa no mês de novembro e termina entre abril e maio, exatamente na entressafra da cana.

Uma projeção da consultoria Datagro divulgada recentemente por uma agência de notícias, indica que a cultura do sorgo sacarino pode adicionar aos números da indústria sucroenergética brasileira um volume situado entre 3,5 mil e 5 mil litros de etanol por hectare ao ano, o que equivaleria hoje a um acréscimo de 5 bilhões de litros do biocombustível à produção nacional, que é da ordem 25 bilhões de litros anuais.

Em relação ao híbrido alta biomassa BLADE® já comercializado pela Ceres, Franco observa que o produto apresenta hoje 23% de fibra em sua composição e um potencial de produtividade média de até 42 toneladas por hectare a 50% de umidade. “Seu poder calorífico tem se mostrado igual ou superior ao bagaço da cana-de-açúcar”, enfatiza o executivo.

Outros benefícios do BLADE® alta biomassa, afirma Franco, residem no custo médio de produção – hoje mais atrativo que a média do bagaço da cana durante a safra - e na umidade: o sorgo biomassa atinge 50% de umidade enquanto ainda está na lavoura. Portanto, diferentemente da cana, que demanda medidas para estocagem e tratamento do bagaço, o sorgo pode ser colhido e levado diretamente à caldeira ou também ser armazenado.

O gerente geral da Ceres acrescenta que por essas características - aliadas à tendência de alta no custo da energia gerada pelas hidrelétricas e térmicas -, nas próximas safras da cultura o híbrido BLADE® alta biomassa será posicionado para uso nos setores alimentício, frigorífico, citrícola e na indústria de grãos, entre outros que empregam biomassa como fonte para geração de calor e energia.

André Franco informa ainda que os dados consolidados da safra de sorgo em andamento serão conhecidos somente no segundo semestre deste ano. Contudo, adianta, uma análise geral do desenvolvimento dos híbridos de sorgo sacarino e sorgo alta biomassa BLADE® - desta safra e das anteriores - permite antever um futuro de crescimento.

"Os notáveis progressos já verificados no conhecimento atrelado a técnicas de manejo, bem como às características edafoclimáticas de nossos híbridos de sorgo sacarino e sorgo alta biomassa, fortalecem a confiança da Ceres em sua estratégia de negócios que está em curso no Brasil", conclui Franco.

SOBRE A CERES

A Ceres Sementes do Brasil (www.ceressementes.com.br) é uma empresa de biotecnologia que desenvolve e comercializa sementes de culturas agrícolas voltadas à produção de biocombustíveis e bioenergia para uso em transporte, geração de energia elétrica e geração de calor. A empresa une o melhoramento genético avançado e a biotecnologia para prover soluções tecnológicas de ponta ante a limitação do estoque de matérias-primas para energia renovável.


Ceres loses seed test plots to Brazil's drought (AgriMoney)



More news from:
    . Ceres Sementes do Brasil Ltda.
    . Ceres, Inc.


Website: http://www.ceres.net/ceressementes/

Published: April 11, 2014

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